Do período jurássico à era dos computadores quânticos, num futuro que os mais avançados pesquisadores já ousam experimentar. Michael Crichton, o autor de O parque dos dinossauros, e de Mundo perdido, acaba de dar um salto gigantesco nisto que o mais comum dos mortais chama "tempo", mas que, para os mortais não-comuns, ainda não tem nome definido. Crichton, antes, aproveitou a idéia de mosquitos eternizados em resinas fósseis para chegar à clonagem dos dinossauros. Agora, parte da idéia de "tecnologia quântica" para chegar a computadores infinitamente mais potentes que os atuais. Capazes, por exemplo, de permitir teletransportes no espaço. E no "tempo", que nem é tempo, são universos paralelos. Em Linha do tempo, o autor parte destas formulações rigorosamente científicas para construir o que fez em O parque dos dinossauros: gente deste século "viajando" ao século XIV para uma tremenda aventura. Um gênio não muito escrupuloso nem muito prudente monta o computador quântico e graças a ele consegue programar viagens ao "universo paralelo" medieval. Um professor de História faz a viagem, é aprisionado no século XIV e o gênio manda uma equipe de universitários para resgatá-lo. São todos envolvidos numa guerra medieval, com todos os seus horrores. A partir daí, Crichton costura uma aventura bem ao seu estilo; um ritmo de enlouquecer, episódios de arrepiar. Só para dar idéia: valendo-se apenas dos seus conhecimentos de História, Marek, o herói do grupo, enfrenta e vence dois cavaleiros superfortes e supertreinados. O livro traz revelações que devem estar preocupando os atuais magnatas da informática, principalmente Bill Gates. Os computadores em seu estágio atual, à base de chips, estão tecnicamente perto do fim. Serão superados pela tecnologia quântica, que, nota Crichton, "contradiz frontalmente nossas idéias comuns a respeito de como o mundo funciona. Ela postula um mundo onde os computadores operam sem ser ligados e onde os objetos podem ser achados sem que se procure por eles". E mais: "em 1998, o teletransporte quântico foi demonstrado em três laboratórios ao redor do mundo". O físico Jeff Kimble, líder da equipe americana Cal Tech, não chega a sugerir que no momento um ser humano possa ser teletransportado. "Mas poderíamos tentar com uma bactéria." Claro que o novo livro de Crichton não é de Ciências; apenas se serve das Ciências para seus saltos de imaginação. É uma aventura que prende o leitor da primeira letra ao último ponto, quase sem tempo para respirar entre as vírgulas.
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