Sinopse

Nossas teorias sobre o mundo são parte do mundo. Nosso(s) sistema(s) de crenças não são entidades transcendentes ocupando um espaço deontológico inteiramente distinto de um espaço ontológico que, por sua vez, seria descrito em linguagem física. Acreditamos firmemente que a imagem 'esvaziada' de Hegel não basta. O fetichismo da quantificação e da forma lógica, que prevalece em grande parte do discurso filosófico contemporâneo, se caracteriza por uma falta de reflexão sobre sua constituição. Nosso objetivo é suprir essa falta e sustentar que necessitamos de um idealismo pós-kantiano do século XXI - que não seja, evidentemente, geograficamente restrito. A era do idealismo alemão terminou, mas a era do idealismo pós-kantiano apenas começou.